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Penso que perdemos muito tempo com tolas discussões a respeito de
definições e não de ações eficazes para a solução de nossos
problemas.O fato de termos visões distintas de um mesmo objeto ou
situação não significa estarmos errados, mas sim que somos
diferentes e priorizamos aspectos que nos saltam mais aos nossos
interesses ou percepções a partir de nossas experiências pessoais.
As vezes conseguimos ver o todo, outras, apenas parcialmente.De
outras, devido a temperamento ou problemas momentâneos nos
exacerbamos em nossas opiniões criando conflitos dispensáveis com
autoritarismo e inflexibilidade.O que nos falta muitas vezes é a
compreensão de que o respeito é fundamental em todos os momentos
para que possamos viver e conviver civilizadamente e evoluirmos em
paz, apreendendo coisas realmente boas e louváveis,”Examinai a
tudo e retende o que for bom”(Tesl.5:21) . São nas pequenas coisas
que começamos esta caminhada tão longa e profunda” e nesta
partilha mútua de conhecimento lembrar ” neste binômio
aprender-ensinar, mais aprender que ensinar neste universo infinito
que tão pouco ainda tivemos oportunidade de reter, reconhecendo com
a humildade necessária à conquista da sabedoria, de que uma ínfima
parte sabemos, mas no futuro, muito mais adquiriremos e absorveremos
em benefício de todos nós.Hoje conhecemos em parte...Mas
conheceremos o todo...
Já
lhes falei o quanto foi e é especial meu pai, pois creio
sinceramente que a vida não acaba, continua, apenas se transforma,e
em uma de suas histórias, como era de seu costume para ilustrar e
exemplificar seus pontos de vista me contou o seguinte:
“Estavam
seis pessoas cegas sentados à beira de uma estrada, pedindo esmolas.
Quando de repente, ouviram um barulho de um animal se aproximando, o
qual não identificaram. Era um elefante, porém eles não faziam a
menor ideia de como seria este animal em proporções ou perigo.
Aproximou-se
deles então, o homem que conduzia o elefante, que era domesticado e
bastante dócil. Informados então sobre o animal, pediram ao homem
que parasse e lhes permitisse examinar o animal.
Impossibilitados
de vê-lo, iriam conhecer pelo tato - como fazem os cegos - o bicho
que lhes interessava descobrir.
O
primeiro cego apalpou o elefante na barriga e disse: Já sei! o
elefante é tal qual um muro, forte e áspero.
O
segundo passou as mãos pelas presas e afirmou: Enganou-se, meu
amigo. O elefante é mais parecido com lanças do que com muros; é
redondo, liso e agudo nas extremidades. Eu é que sei como é um
elefante.
O
terceiro correu os dedos pela tromba do paquiderme e declarou com
segurança: Ambos estão enganados. Quem tiver a menor parcela de
senso percebe que o elefante é parecido com uma grande cobra.
O
quarto cego, porém, estendeu os braços, abraçou uma das pernas do
animal e disse: O pior cego é o que não quer ver. O elefante, não
há dúvida, é assim a modo de uma palmeira. Asseguro que ele é
roliço e alto que nem um coqueiro.
O
quinto cego, homem de elevada estatura, alçando a mão, apanhou a
orelha do elefante: apalpou-a bem e afirmou categoricamente: Parecem
tontos! O elefante é uma grande ventarola!
Adiantou-se,
finalmente, o sexto cego, e, segurando o elefante pela cauda
exclamou: Quanta cegueira! Vocês não percebem patavina nenhuma! O
elefante nada tem de parecido com muro, lança, cobra, palmeira ou
ventarola! Tudo isso é ridículo! O elefante é apenas um pedaço de
corda.
O
homem, então, tocou o elefante; o enorme animal continuou a viagem e
os seis cegos ficaram à beira da estrada discutindo, exaltados,
insultando-se uns aos outros com pesadas palavras, porque não
chegavam a um acordo sobre a forma exata de um elefante.
Muitas
vezes perdemos tempo como cegos e com conclusões apressadas e
equivocadas sobre coisas que não conhecem, na convicção de que
estão falando a verdade por apenas conhecerem por partes ou
ângulos.Partilhar informações e entrar em consenso é se aproximar
da realidade, e isto só é possível com flexibilidade e respeito
mútuo.
Que
benção invadam suas vidas hoje e sempre!
Bom
dia! Sorria! Alegria!
Beijo
no coração e n'alma,
Mônicka
Christi.
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