sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

COMPREENSÃO PARA MELHOR AÇÃO


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Penso que perdemos muito tempo com tolas discussões a respeito de definições e não de ações eficazes para a solução de nossos problemas.O fato de termos visões distintas de um mesmo objeto ou situação não significa estarmos errados, mas sim que somos diferentes e priorizamos aspectos que nos saltam mais aos nossos interesses ou percepções a partir de nossas experiências pessoais. As vezes conseguimos ver o todo, outras, apenas parcialmente.De outras, devido a temperamento ou problemas momentâneos nos exacerbamos em nossas opiniões criando conflitos dispensáveis com autoritarismo e inflexibilidade.O que nos falta muitas vezes é a compreensão de que o respeito é fundamental em todos os momentos para que possamos viver e conviver civilizadamente e evoluirmos em paz, apreendendo coisas realmente boas e louváveis,”Examinai a tudo e retende o que for bom”(Tesl.5:21) . São nas pequenas coisas que começamos esta caminhada tão longa e profunda” e nesta partilha mútua de conhecimento lembrar ” neste binômio aprender-ensinar, mais aprender que ensinar neste universo infinito que tão pouco ainda tivemos oportunidade de reter, reconhecendo com a humildade necessária à conquista da sabedoria, de que uma ínfima parte sabemos, mas no futuro, muito mais adquiriremos e absorveremos em benefício de todos nós.Hoje conhecemos em parte...Mas conheceremos o todo...
Já lhes falei o quanto foi e é especial meu pai, pois creio sinceramente que a vida não acaba, continua, apenas se transforma,e em uma de suas histórias, como era de seu costume para ilustrar e exemplificar seus pontos de vista me contou o seguinte:
Estavam seis pessoas cegas sentados à beira de uma estrada, pedindo esmolas. Quando de repente, ouviram um barulho de um animal se aproximando, o qual não identificaram. Era um elefante, porém eles não faziam a menor ideia de como seria este animal em proporções ou perigo.
Aproximou-se deles então, o homem que conduzia o elefante, que era domesticado e bastante dócil. Informados então sobre o animal, pediram ao homem que parasse e lhes permitisse examinar o animal.
Impossibilitados de vê-lo, iriam conhecer pelo tato - como fazem os cegos - o bicho que lhes interessava descobrir.
O primeiro cego apalpou o elefante na barriga e disse: Já sei! o elefante é tal qual um muro, forte e áspero.
O segundo passou as mãos pelas presas e afirmou: Enganou-se, meu amigo. O elefante é mais parecido com lanças do que com muros; é redondo, liso e agudo nas extremidades. Eu é que sei como é um elefante.
O terceiro correu os dedos pela tromba do paquiderme e declarou com segurança: Ambos estão enganados. Quem tiver a menor parcela de senso percebe que o elefante é parecido com uma grande cobra.
O quarto cego, porém, estendeu os braços, abraçou uma das pernas do animal e disse: O pior cego é o que não quer ver. O elefante, não há dúvida, é assim a modo de uma palmeira. Asseguro que ele é roliço e alto que nem um coqueiro.
O quinto cego, homem de elevada estatura, alçando a mão, apanhou a orelha do elefante: apalpou-a bem e afirmou categoricamente: Parecem tontos! O elefante é uma grande ventarola!
Adiantou-se, finalmente, o sexto cego, e, segurando o elefante pela cauda exclamou: Quanta cegueira! Vocês não percebem patavina nenhuma! O elefante nada tem de parecido com muro, lança, cobra, palmeira ou ventarola! Tudo isso é ridículo! O elefante é apenas um pedaço de corda.
O homem, então, tocou o elefante; o enorme animal continuou a viagem e os seis cegos ficaram à beira da estrada discutindo, exaltados, insultando-se uns aos outros com pesadas palavras, porque não chegavam a um acordo sobre a forma exata de um elefante.
Muitas vezes perdemos tempo como cegos e com conclusões apressadas e equivocadas sobre coisas que não conhecem, na convicção de que estão falando a verdade por apenas conhecerem por partes ou ângulos.Partilhar informações e entrar em consenso é se aproximar da realidade, e isto só é possível com flexibilidade e respeito mútuo.
Que benção invadam suas vidas hoje e sempre!
Bom dia! Sorria! Alegria!
Beijo no coração e n'alma,
Mônicka Christi.

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