DIANTE
DE PERDAS CONSTANTES
Desapareço
nas sombras das lembranças
E a
dor se alastra me dilacerando
Rasgando
lentamente minh'alma...
Então
me afogo na solidão extensa
Me
abandonando em mim mesma,
Oprimindo
meus sentidos e pensamentos
Num
constante descontentamento
Nos
abismos esmaecidos e sem luz...
É o
passado se sobrepondo ao presente,
Impedindo
o futuro numa ferida insistente
Acabando
com a vontade de viver,
mesmo
que se saiba
Que
nada se acaba,
E é
preciso renascer
porque
a vida continua,
e a
cada uma delas,
É
preciso saber viver.
(Mônicka Christi)
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