segunda-feira, 12 de setembro de 2011


DIANTE DE PERDAS CONSTANTES

Desapareço nas sombras das lembranças
E a dor se alastra me dilacerando
Rasgando lentamente minh'alma...
Então me afogo na solidão extensa
Me abandonando em mim mesma,
Oprimindo meus sentidos e pensamentos
Num constante descontentamento
Nos abismos esmaecidos e sem luz...
É o passado se sobrepondo ao presente,
Impedindo o futuro numa ferida insistente
Acabando com a vontade de viver,
mesmo que se saiba
Que nada se acaba,
E é preciso renascer
porque a vida continua,
e a cada uma delas,
É preciso saber viver.
(Mônicka Christi)

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